Surgiram então, chefes de sensíveis qualidades militares que ficaram conhecidos como juizes: Otoniel, Débora, Gedeão, Sansão, e Samuel. Esses juizes, além de combater os filisteus, tiveram que lutar contra os amoritas, povos que se estabeleceram na Transjordânia.
O governo dos juizes evoluiu e impulsionou os hebreus a se organizarem num sistema de governo monárquico.
Os reis hebreus:
Samuel centralizou politicamente esse povo já unificado religiosamente pelo monoteísmo. Saul ( a partir de 1010 a.C.) foi o primeiro rei de Israel.
Como a unção de Davi (1006 a 966 a.C.) como rei dos hebreus, iniciou-se uma fase marcada pelo expansionismo militar e pela prosperidade, Durante esse reinado, foi escolhida Jerusalém para capital do Estado, o que simbolizou a unificação das tribos localizadas no norte e no sul da palestina.
Salomão (906 a 926 a.C.), filho de Davi, desenvolveu o comércio, aumentado a influência do reinado sem recorrer à guerra. Construiu o templo de Iavé (Jeová). No entanto, o fausto e a riqueza que marcaram seu governo exigiam o constante aumento de impostos, que empobreciam mais e mais o trabalhador, criando um clima de insatisfação no povo hebreu.
O cisma político-religioso:
Os reinos de Israel e Judá
Com a morte de Salomão, houve a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada.Ao norte foi formado o reino de Israel, composto de 10 tribos que, após disputas internas, chegaram a u acordo em 878 a.C., com a escolha de Omri para rei. Apesar de a veneração a Iavé persistir, foi introduzido o culto a vários deuses.
O culto e o fausto da corte pesavam sobre os camponeses, que pagavam impostos sempre maiores. Nesse momento. O movimento profético ganhou força. O profeta Elias, por exemplo, defendia as aspirações do campesinato pobre e liderava a oposição à dinastia dos omridas.
Em 842 a.C., Jehu, com o apoio da população oprimida, deu um golpe de Estado e foi ungido rei por Elias. Após um período de confusão, foi novamente restabelecida a ordem, mas em 723-722a.C. o rei assírio Sargão II invadiu Israel e destruiu a capital Samaria. Concretizavam-se assim as profecias de Amós: Israel seria destruída por um invasor. Israel tornou-se província assíria e grande parte de seus habitantes foi transportada para a Mesopotâmia.
O reino de Judá, composto de duas tribos e com capital em Jerusalém, permaneceu fiel ao monoteísmo. Em meados do século VII a.C. , o rei Ezequias ( 725 a 697 a.C. ) aliou-se ao Egito tentando evitar a invasão assíria; mesmo assim, grande parte do território de Judá foi tomada pelos assírios.
Josias ( 639 a 609 a.C.) conseguiu recuperar parte da independência do reino de Judá. Mas essa região passou então a ser uma área de disputa entre o império babilônico e o egípcio. Nabucodonosor II, rei da babilônia, invadiu o reino de Judá e destruiu Jerusalém e o templo, transferindo o rei e os mais ilustres habitantes da região para a Babilônia. Este episódio é chamado de cativeiro babilônico pela Bíblia, pois ali os hebreus permaneceram durante cerca de 50 anos
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
A CULTURA E A ECONOMIA DOS HEBREUS
A ECONOMIA DOS HEBREUS
A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a nômade e a sedentária.
A princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens pertenciam a todos do clã.
Mais tarde, já fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes das comunidades nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários.
Nos primeiros tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A conseqüência dessas mudanças foi que grandes proprietários e comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e os escravos viviam na miséria
CULTURA DOS HEBREUS
Os hebreus desenvolveram sua história em ampla planície cortada pelo rio Jordão, junto a uma faixa de terra que tem ao norte o mar da Galileia, ao sul o mar Morto e ao Oeste o mar Mediterrâneo.
O principal legado que os hebreus deixaram foi no âmbito religioso, eles foram um dos primeiros povos a adotar o monoteísmo.
O monoteísmo é a religião em que o povo acredita em vários deuses.
A sociedade hebraica se dividia em: Monarca, Proprietárias e sacerdotes, Comerciantes e funcionários reais (burocratas) e Escravos.
A civilização hebraica se localizava Próximo ao rio Jordão.
A história política dos hebreus era dividida em era dos Patriarcas, era dos Juízes e era dos Reis.
A religião era uma das bases a cultura hebraica.
A moral e a ética dos hebreus permitiram a criação de duas religiões: Islamismo e o Cristianismo.
A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a nômade e a sedentária.
A princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens pertenciam a todos do clã.
Mais tarde, já fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes das comunidades nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários.
Nos primeiros tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A conseqüência dessas mudanças foi que grandes proprietários e comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e os escravos viviam na miséria
CULTURA DOS HEBREUS
Os hebreus desenvolveram sua história em ampla planície cortada pelo rio Jordão, junto a uma faixa de terra que tem ao norte o mar da Galileia, ao sul o mar Morto e ao Oeste o mar Mediterrâneo.
O principal legado que os hebreus deixaram foi no âmbito religioso, eles foram um dos primeiros povos a adotar o monoteísmo.
O monoteísmo é a religião em que o povo acredita em vários deuses.
A sociedade hebraica se dividia em: Monarca, Proprietárias e sacerdotes, Comerciantes e funcionários reais (burocratas) e Escravos.
A civilização hebraica se localizava Próximo ao rio Jordão.
A história política dos hebreus era dividida em era dos Patriarcas, era dos Juízes e era dos Reis.
A religião era uma das bases a cultura hebraica.
A moral e a ética dos hebreus permitiram a criação de duas religiões: Islamismo e o Cristianismo.
COMO OS HEBREUS VIVEM ATUALMENTE
Outro povo que mantém sua presença entre nós são os hebreus (judeus ou israelitas). Não há como ignorarmos todo o atual conflito no Oriente e no qual o Estado de Israel está diretamente envolvido.
Israel é o primeiro nome dado ao Estado fundado , por volta do século XII a. C., pelos hebreus, povo de origem semita. O termos significa provavelmente "aquele que lutou com Deus" , em clara referência ao ancestral Jacó.
A história desse povo é assinalada por uma série, quase que infindável, de conflitos e divisões internas, além das várias anexações pelas quais passaram ao longo do tempo. Porém, o que nos chama a atenção é a presença de uma religião monoteísta que sempre manteve a unidade política desse povo e, atualmente, se coloca como um dos fatores que envolve o conflito com os demais povos da Palestina e Oriente. Também é pertinente lembrarmos que a ortodoxia na religião hebraica e a insistência na criação de um Estado para os hebreus são causas de divisionismos internos, haja vista, a polêmica entre os hebreus a partir do movimento sionista iniciado em 1897 por Theodor Herzl que redundou na criação do Estado de Israel em 1948.
No século XIX, o movimento sionista, organizado por Theodor Herzl, passou a ocupar terras na Palestina e com o apoio da Inglaterra, interessada em pender o equilíbrio político e econômico para seus interesses. Dessa forma, a presença judaica passou, aos poucos, a superar a de palestinos, descendentes dos antigos filisteus. Em 1948, a Assembléia Geral da ONU, sob impacto do holocausto criou o Estado de Israel, e propôs também a criação do Estado Palestino, que não foi aceita pelos mesmos. Assim, o povo hebreu, agora conhecido como judeu, está de volta à Terra Prometida. Enquanto isso os palestinos lutam pela criação de um Estado Palestino, incluindo Jerusalém, se utilizando inúmeras vezes de atentados terroristas contra Israel ( cujo estado não é reconhecido por eles). E essa velha guerra continua até hoje e parece que ainda vai se arrastar por um bom tempo.
Hebreu (do hebraico עברים, i.e. descendentes de Éber) é o nome do povo que viveu na região do Oriente Médio cerca do segundo milênio a.C., e que daria origem aos povos semitas como os judeus e os árabes, ainda que posteriormente o nome fosse associado apenas aos judeus.
RELIGIÃO DOS HEBREUS
Os hebreus, assim como os egípcios, cultuavam vários deuses. Dentre eles se destacava Iavé ou Javé (Jeová), que com a volta do Egito acabou se tornando o único deus, estabelecendo assim o famoso monoteísmo hebreu.
Com o cisma que dividiu o povo em dois, a tribo de Judá manteve o culto a um só deus, enquanto na tribo de Israel foi introduzido o politeísmo, ainda que persistisse o culto a Iavé.
Os hebreus foram um dos primeiros povos a cultuar um único deus, isto é, eram monoteístas. No judaísmo, religião professada pelos hebreus, o único deus é Javé, cuja imagem não pode ser representada em pinturas ou estátuas.
O judaísmo é baseado nos Dez Mandamentos revelados a Moisés no monte Sinai. Além do monoteísmo, outro traço característico da religião dos hebreus é o salvacionismo, isto é, a crença na vinda de um Messias ou Salvador para libertar o povo hebreu.
O Judaísmo constitui uma das bases do cristianismo, e somando ao Islamismo formou a tríade das religiões universais.
Além de ser um dos primeiros povos a adotar o monoteísmo, eles mantinham uma forte crença nos profetas e na vinda do Messias (Messianismo). A maior expressão cultural e religiosa do povo hebreu é a Bíblia, um livro com vários autores que conta a história e as crenças dessa civilização.
A RELIGIÃO HEBRAICA
De acordo com os relatos bíblicos, o pacto realizado entre hebreus e seu deus no Sinai impôs alguns deveres aos homens, ligados ao culto de sua deidade.
Assim como muitos povos no Oriente Próximo, os hebreus acreditavam que os nomes revelassem a natureza intrínseca de indivíduos e deuses. Essa concepção de mundo explica a proibição da vocalização do nome de seu deus em alguns livros de leis. Por intermédio de Moisés, os hebreus renovaram um pacto com Deus iniciado no período dos patriarcas, e prometeram cumprir suas leis em troca de proteção. Os historiadores apontam para esse pacto como uma representação dos acordos políticos de vassalagem no Oriente Próximo Antigo.
As ordens de Javé (Jeová) são formuladas na forma de dez mandamentos. A Bíblia Hebraica traz duas versões dessas ordens, em Êxodo (Êxodo 20:1-17) e em Deuteronômio (Deut. 5:6-21). Um dos exemplos da transformação dessas leis ao longo do tempo é a obrigação do Sabbah, associado ao descanso divino no sétimo dia em Êxodo 20:8-11 , enquanto em Deuteronômio 5:12-15 o mandamento é vinculado ao episódio da fuga do Egito.
ORIGENS DA RELIGIÃO DE ISRAEL
Os estudiosos perceberam um vínculo estreito existente entre a religião dos primeiros hebreus e seus antepassados imediatos, os cananeus. Após a descoberta de documentos escritos em Ugarit, uma civilização antiga anterior a Israel, os estudiosos têm compreendido cada vez mais os documentos hebraicos.
Os hebreus “emprestaram” o nome de sua deidade nacional, El, dos antigos habitantes de Canaã. Mesmo alguns salmos e outros temas da literatura hebraica parecem ter sido assimilados pelos hebreus a partir da cultura Cananéia, uma vez que os atributos do El hebraico são exatamente os mesmos que o do deus de Ugarit. A literatura bíblica associa com freqüência Iavé (Jeová) a El (Gen. 14:18-20, 33:20, Exod. 6:3, etc.). Alguns deuses como Baal e Asherah, de origem Cananéia, eram louvados pelos hebreus antigos e, ao que tudo indica, esse culto era visto como igualmente legítimo. Estudiosos que têm demonstrado maior interesse pela religião popular de Israel apontam para a existência do culto a Asherah, entre outras questões.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
HISTORIA DOS HEBREUS
Assinar:
Postagens (Atom)